Uma espada está sempre pronta para desferir um ataque, mas atacar nem sempre é o melhor caminho. Não é fácil mensurar quando é hora de lutar, quando é hora de recuar, quando se treina apenas o ataque e a defesa e não a fuga, principalmente quando a possibilidade de uma batalha se mostra iminente. Por este motivo para completar a espada existe a bainha, que administra a agressividade contida em uma espada. Para que a espada possa descansar antes ou depois de cada batalha. Mesmo a espada mais poderosa, com o fio mais afiado, se submete a delicadeza de uma bainha. Assim devem ser o homem e a mulher, o mais virtuoso dos homens jamais saberá discernir o seu real propósito sem ter um frágil coração de mulher para onde possa se retirar...
...Hoje não podemos mais generalizar e dizer que em todos os casos podemos ter o homem como a espada e a mulher como a bainha, mas ainda vale o ponto em que podemos afirmar que em uma relação deve existir isso mesmo que com papeis invertidos ou variáveis, sempre um terá seu momento agressivo de espada pronto para flamejar um ataque, mas terá no outro à paz e proteção de uma bainha , e sendo assim os dois juntos tornam-se uma só arma poderosa que se defendem e avançam vencendo obstáculos.
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